Mulheres do transporte são lição de vida
05/03/2015
Mulheres do transporte são lição de vida e exemplo para a família
Aumentou em 50% o número de motoristas femininas nas empresas de transporte da cidade. Isso mostra a luta pelo espaço e reconhecimento profissional das mulheres.
SÃO PAULO – Em 1857, após um incêndio em uma indústria de tecidos, em Nova Iorque, que resultou na morte de mais 130 operárias, o dia 08 de março ficou conhecido como o dia internacional da mulher. A data foi uma forma de homenagear as mulheres que morreram na fábrica e todas as outras que sofreram algum tipo de abuso trabalhista, na época.
Hoje, é possível ver mulheres trabalhando nas mais distintas áreas da empresa. Áreas que, inclusive, eram exclusivas dos homens, como as de motorista e cobrador do transporte público. A quantidade de mulheres que está sentada atrás do volante de um ônibus aumentou em 150%, nos últimos cinco anos.
A cidade possui 40 mil funcionários, entre cobradores, motoristas, manobristas e profissionais de manutenção, sendo que cerca de 3 mil são mulheres. O número ainda é pequeno, mas, cada vez mais, aumenta a procura por essas profissionais. Em 2009, eram apenas 120 motoristas e, hoje, já são mais de 300 mulheres dirigindo ônibus em São Paulo.
A preferência por mulheres nessa área é visivelmente clara. Muitos usuários as elogiam pelo cuidado, paciência, sensibilidade e facilidade de comunicação.
Cleide Ferreira, de 49 anos, é uma dessas mulheres. Cleide é motorista da Viação Cidade Dutra há dois anos, trabalha na linha 675X Vila Mariana – Term. Grajaú, e diz que muitos passageiros a aplaudem. “Até motoqueiros param no farol e me dão os parabéns; mas, as mulheres ainda me discriminam. Outras nem sobem quando veem que é uma mulher dirigindo. Acredita?”
A corajosa motorista trabalhou onze anos como cobradora e criou os filhos com essa profissão. O mais velho, hoje, também é motorista, assim como o pai. “Meu marido e meu filho também trabalham na empresa e, no começo, ficavam desconfiados e preocupados por causa da violência no trânsito e por eu ser mulher. Hoje, me apoiam muito”.
Aumentou em 50% o número de motoristas femininas nas empresas de transporte da cidade. Isso mostra a luta pelo espaço e reconhecimento profissional das mulheres.
SÃO PAULO – Em 1857, após um incêndio em uma indústria de tecidos, em Nova Iorque, que resultou na morte de mais 130 operárias, o dia 08 de março ficou conhecido como o dia internacional da mulher. A data foi uma forma de homenagear as mulheres que morreram na fábrica e todas as outras que sofreram algum tipo de abuso trabalhista, na época.
Hoje, é possível ver mulheres trabalhando nas mais distintas áreas da empresa. Áreas que, inclusive, eram exclusivas dos homens, como as de motorista e cobrador do transporte público. A quantidade de mulheres que está sentada atrás do volante de um ônibus aumentou em 150%, nos últimos cinco anos.
A cidade possui 40 mil funcionários, entre cobradores, motoristas, manobristas e profissionais de manutenção, sendo que cerca de 3 mil são mulheres. O número ainda é pequeno, mas, cada vez mais, aumenta a procura por essas profissionais. Em 2009, eram apenas 120 motoristas e, hoje, já são mais de 300 mulheres dirigindo ônibus em São Paulo.
A preferência por mulheres nessa área é visivelmente clara. Muitos usuários as elogiam pelo cuidado, paciência, sensibilidade e facilidade de comunicação.
Cleide Ferreira, de 49 anos, é uma dessas mulheres. Cleide é motorista da Viação Cidade Dutra há dois anos, trabalha na linha 675X Vila Mariana – Term. Grajaú, e diz que muitos passageiros a aplaudem. “Até motoqueiros param no farol e me dão os parabéns; mas, as mulheres ainda me discriminam. Outras nem sobem quando veem que é uma mulher dirigindo. Acredita?”
A corajosa motorista trabalhou onze anos como cobradora e criou os filhos com essa profissão. O mais velho, hoje, também é motorista, assim como o pai. “Meu marido e meu filho também trabalham na empresa e, no começo, ficavam desconfiados e preocupados por causa da violência no trânsito e por eu ser mulher. Hoje, me apoiam muito”.
Cleide confessa que sempre teve vontade de ser motorista de ônibus. Quando a empresa lhe ofereceu a oportunidade, não pensou duas vezes em aceitar. “Fiz escolinha durante três meses, o que me deixou preparada para ir para a rua. Sempre tive vontade de dirigir um veículo grande”. Os colegas também a apoiaram. “Só tem duas mulheres motoristas na empresa; por causa disso, os meus colegas me ajudam e me orientam. Sinto-me honrada por trabalhar numa empresa onde a maioria dos empregados é composta por homens”.
Em seu dia a dia, Cleide tem que administrar sua vida pessoal e profissional e diz que, durante todos os anos de empresa, sempre conseguiu cuidar da casa, da família e, agora, do netinho. “Já sou avó. Cuido de tudo na parte da manhã e, de noite, volto para cuidar do marido, antes de ele voltar da garagem também”.
EMPRESAS
Pensando na importância do papel da mulher na sociedade atual, todas as empresas associadas ao SPURBANUSS, planejam homenagear as mais de 3 mil mulheres que atuam nas empresas.
Para comemorar esta data especial, as empresas pretendem oferecer palestras sobre a saúde da mulher, prevenção do câncer de mama e no colo do útero, seguidas de um café da manhã caprichado. Também serão realizados testes de glicemia, aferição da pressão arterial, medição de massa corpórea e ginástica laboral, para as participantes.
Os projetos das concessionárias visam promover diversas campanhas preventivas e sociais, dentro e fora das empresas. Procuram informar e conscientizar os empregados sobre o bom comportamento no trânsito e respeito aos clientes.
Assessoria de Comunicação
comunicacao@spurbanuss.com.br