IMPRENSA

Fonte: Diário do Transporte

Metas para o mandato atual não foram cumpridas integralmente

A cidade de São Paulo tem o maior sistema de mobilidade do País com quase 13 mil ônibus e sete milhões de passageiros por dia.

Pelo tamanho e defasagem na prioridade ao transporte público, os problemas são grandes.

O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), conseguiu vencer o segundo turno das eleições municipais com 59,35% dos votos válidos sobre o adversário Guilherme Boulos (PSOL), que teve 40,65% dos votos.

Os desafios de mobilidade ainda são grandes com questões como política tarifária, mudança na malha das linhas, eletrificação, metas de corredores, entre outros.

Metas para o mandato atual não foram cumpridas integralmente, como os 40 km de corredores, que depois tiveram a nomenclatura implantar para viabilizar a implantação,  e os 2,6 mil ônibus elétricos:

Veja alguns desafios:

*CORREDORES E TERMINAIS*

Na campanha, Nunes falou intensamente ao se defender das alegações de que não implantou os 40 km de corredores de ônibus, que o que estava escrito no Plano de Metas era VIABILIZAR a implantação de corredores e terminais, e não IMPLANTAR. Mas acontece que, no meio do mandato, o termo foi mudado, como o Diário do Transporte noticiou em 20 de abril de 2023. O termo original era IMPLANTAR e sua gestão mudou para VIABILIZAR, o que muda o sentido.

Agora, com Nunes eleito: qual de fato vai ser a meta de implantação e Nunes vai mudar o termo no meio do mandato como fez na primeira gestão. O passageiro pode ter a garantia de que o que foi prometido não vai ser mudado com a troca de um termo?

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes