Lula sanciona lei do combustível do futuro nesta terça (8), medida promove aumento da mistura de etanol na gasolina e biodiesel no diesel

09/10/2024

Fonte: Diário do Transporte

Programa visa promover descarbonização do setor de transporte e mobilidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei do combustível do futuro nesta terça-feira, 8 de outubro de 2024. O texto foi sancionado durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, evento que contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e de outras autoridades, incluindo Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. A meta da pasta é destravar R$ 260 bilhões em investimentos e evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO² até o 2037.

"Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis. Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental", afirma Alexandre Silveira.

O projeto cria programas nacionais para desenvolver a descarbonização do setor de transporte e mobilidade. Na prática, a iniciativa do Ministério de Minas e Energia criou os programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviões e de biometano.

Confia os programas que serão criados:

O projeto estabelece mudanças na mistura do eanol à gasolina, passando a ser de 22% a 27%, podendo atingir 35%. Atalmente, a mistura poe ser e até 27,5%, sendo no mpinimo 18% de etanol. Já em relação ao Biodiesel misturado ao diesel de origem fóssil no percentual de 14% desde março deste ano, a partir de 2025 será acrescentado um ponto percentual de mistura anualmente até atingir 20% em março de 2030.

Como foi dito, o Combustível do Futuro prevê que o Brasil evite a emissão de 705 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) até 2037, reforçando o compromisso do país com a redução de gases de efeito estufa.

"É essencial que o nosso país mire cada vez mais formas sustentáveis de desenvolvimento econômico, prevendo prazos plausíveis de ação e implementação, e que nos preparemos para cumprir essas metas", ressalta o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

"As crises climáticas não são assunto que possamos relegar ao plano meramente futuro. Todos nós estamos inseridos neste cenário em que urge a responsabilidade ambiental, tanto no âmbito do poder público quanto privado", continuou o ministro.

 

Guilherme Strabelli, para o Diário do Transporte